quinta-feira, 15 de agosto de 2013

PanHouse, edificação modular e ambientalmente correta

Sistemas construtivos modulares, que saem prontos de fábrica, chegaram ao Brasil para ficar e vêm conquistando espaço no mercado de construção residencial. Expressões como woodframe e steelframe já se tornaram conhecidas por aqui, embora sejam comuns há muito tempo em outros países. Construtores que adotam esses sistemas, largamente usados em países da Europa, no Canadá e nos Estados Unidos, sabem que eles substituem com vantagens o método tradicional de edificação de casas.

Entre os itens mais atraentes na comparação com obras à base de tijolos e argamassa estão a rapidez na execução do projeto e economia – há redução significativa de custos, de mão de obra e de resíduos. De olho nesse mercado, que inclui casas de médio e alto padrão, o empresário paranaense Mauro Gil Meger está trazendo um produto inovador para Curitiba. Importado da Itália, o modelo não utiliza painéis à base de madeira (woodframe) nem aço (steelframe). Trata-se de uma tecnologia nova, desenvolvida pelo fabricante, que ganhou o nome de PanHouse.

O método construtivo tem como base placas compostas que lembram um sanduíche. Por fora, o painel é um composto resistente, batizado de Eccoboard – trata-se de material inorgânico à base de magnésio. Cada módulo tem encaixes estruturais em aço. O processo de construção de uma residência leva no máximo quinze dias, em terreno adequado à obra.
A casa modelo, montada no terreno da empresa, com 48 metros quadrados distribuídos em sala, cozinha, banheiro e dois quartos, a residência foi construída em menos de uma semana por três pessoas, incluindo acabamentos básicos.

O processo construtivo não gera resíduos. O “recheio” das placas, em lã de rocha é ambientalmente correto. Também há uma versão com isopor dentro do módulo. O composto das placas gera isolamento térmico e acústico para a casa.
Acompanhar a construção de uma PanHouse lembra a montagem de um brinquedo gigante com enormes Legos – os módulos vão sendo encaixados e dessa forma as paredes são erguidas em dois ou três dias, dependendo da metragem. “O sistema inclui paredes, laje e cobertura. A obra não deixa aquela sujeira tradicional de areia ou cimento”, afirma Meger.

As placas são resistentes à umidade, fogo e impacto. Os testes foram feitos pela Universidade de Florença e incluem testes de laboratório contra incêndios, terremotos e ventos de até 110 km/h. No Brasil, o sistema construtivo e os materiais utilizados já estão dentro das novas normas reguladoras de construção.

fonte: GazetadoPovo

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