quarta-feira, 24 de abril de 2013

Novos edifícios abrem mão de muro em nome da convivência

O paulistano que caminha por bairros com muitos condomínios sabe que o trajeto poderia ser mais aprazível. Além de calçadas malcuidadas, muros altos e excesso de cercas criam um ambiente um tanto opressor para quem circula a pé pelas ruas.

Na contramão da "cultura do bunker" que costuma predominar nos grandes condomínios, a experiência de propor mais integração entre os empreendimentos e o entorno começa a ganhar força no segmento exclusivamente residencial.

Cada projeto tem um tipo de proposta, que pode prever praças ou parques abertos ao público, integração de comércio ao empreendimento ou a ausência de muros ao redor do edifício, algo mais comum em lançamentos que mesclam torres corporativas, comerciais e residenciais.

Um exemplo de empreendimento já pronto é o Paulistânia Bosque Residencial, que fica na região do Brooklin. Como contrapartida exigida pela prefeitura, uma área verde perto do condomínio, mas sem acesso a ele, foi reformada e aberta à comunidade. Hoje ela é utilizada por condôminos e vizinhos.

Segundo o responsável pelo paisagismo do Paulistânia, houve conversas com os moradores para decidir que tipo de uso seria dado ao local. Ele diz que muitas pessoas queriam um lugar para passear com os cachorros. "Levamos isso em conta na hora de elaborar o projeto." 

Saiba mais: http://migre.me/efFEz
Fonte: Folha Imóveis

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